CALEIDOSCÓPIO
Quem sabe na altivez
De arvores loucas como estas... embriagadas
Pelo vento que corta a solidão, meu ser encontre a pena
De estar o tempo inteiro armado à sorte, de ter uma interrogação Eterna embaixo do chapéu... não sei, a minha dor veste o pijama
E sai na rua tocando violão. As estrelas deliram no fundo da minha
Xícara predileta. Quem sabe amanhã eu esqueça que esses esquilos
Mais uma vez tentaram me roubar. Não sei porque, meus olhos
Tão verdes e lindos como o céu de outono, agora vivem
Me traindo com estes corvos... meu tiro é curto.
Meus olhos de caleidoscópio me traíram...