Infinito

Tempo moroso, manhã que se ergue

Nostálgica canção, a alma a sorrir

Passos pequenos, a brisa que acalma

Ondas instáveis, há algo a partir.

Declínio ao mar, olhos atentos

Um mundo único, voos constantes

Rotas de fuga, portões amarelos

Medos às traças, dores distantes.

Valoroso e simples, de fato notório

Inocência sublime, essência do amor

Recanto peculiar, desordem plausível

Infinito aqui dentro, aonde eu for.

Na mesa: papéis, desenhos, rabiscos

Laços sanguíneos, e a vida fulgás

Perfeito e nítido, sentimento incomum

Vincos profundos, não dorme nem jaz.

Alexsandro Menegueli

17/08/2022 às 10:50

Alexsandro Menegueli Ferreira
Enviado por Alexsandro Menegueli Ferreira em 17/08/2022
Reeditado em 17/08/2022
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