ADEUS

Que sorte,

que coisa forte,

esse rio de saudades,

de água doce

que desemboca em mim,

reinventando

gostos e cheiros

de um amor antigo

tão bonito e perdido.

e quanta inquietação,

também de porte,

há nas correntezas graves

que perpassam o pecado

da minha boca,

de ter dito, um dia,

adeus:

inútil desperdício.

(A todas as Saudades doces dos amores perdidos)

T@CITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 10/05/2020
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