ADEUS
Que sorte,
que coisa forte,
esse rio de saudades,
de água doce
que desemboca em mim,
reinventando
gostos e cheiros
de um amor antigo
tão bonito e perdido.
e quanta inquietação,
também de porte,
há nas correntezas graves
que perpassam o pecado
da minha boca,
de ter dito, um dia,
adeus:
inútil desperdício.
(A todas as Saudades doces dos amores perdidos)
T@CITO/XANADU