Gal: fatal num ano sem valência
O vesúvio rugiu, queimou tudo
E o soliloquio mudo
Troca a pele de ontem
Pela pele do futuro.
Uma bossa tropical hoje traria
Caso o tempo embolado
Estratosfericamente não gritasse
Desde que me entendo por gente.
Desde mil novecentos e noventa e sete
Dele seria meu recanto,
Acústico não seria o lugar de todas as coisas e eu,
Sem nada pra amar.
Lá vai Alice, com o sorriso de seu gato
Adormecido e debochado,
Com mapas nas mãos e caminho traçado.
Luto: no vapor barato não quer 'star
Fatal mesmo é Gal
Nessa hora de me repensar!