Quarta-feira, 15/11/2017
Retalhos da vida
Antonio Feitosa dos Santos
Os olhos marejam lágrimas,<
Quando me pego a pensar,
Da minha esplendida terra,
Em quando eu saí de lá.
Do verde escuro das matas,
Do murmurar das cascatas,
Nos poços a derramar.
Das colinas verdejantes,
Da passarada a cantar,
Do lajedo onde eu sentava,
Para os cantos escutar.
Meu pensamento vagueia,
Sob o céu azul de anil,
Vendo as nuvens a passar,
Lindos desenhos formar,
Indo de março a abril.
Haviam alguns cajueiros,
Onde as cigarras cantavam,
No baixio, arroz e o canavial,
Os meus olhos alcançavam,
Nas encostas pouco íngremes,
O verde claro do bananal,
As emoções despertavam.
Dos amigos que ficaram,
Gente amiga, gente boa,
Os repentistas de proa,
Dos quais me lembro bem,
A fumaça expelida pelo trem,
Enquanto a serra vagueia,
Docemente serpenteia,
Pelas brenhas do Moquém.
Recordações que não morrem,
Permanece na memória,
Das criancices na infância,
Da juventude de glória,
Revolvo a reminiscência,
Transcrevendo para a história.
Feitosa dos Santos
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 15/11/2017 às 23h27
Mais Blog Feitosa dos Santos - Prosas & Poemas
(clique aqui) "Retalhos da vida" - 15/11/2017 "Bom dia e paz" - 13/11/2017 "Um lugar além do mundo" - 2/11/2017 "O poema que tentei escrever" - 2/11/201... "Minhas horas raras" - 1/11/2017 "Viver um tempo a cada vez" - 1/11/2017 " Nesse mundo de anjos e demônios" - 14/... "Aonde eu quero chegar" - 5/10/2017 "Espírito extemporâneo" - 3/10/2017 "No compasso de espera" - 23/9/2017 (mais ainda)
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Retalhos da vida
Antonio Feitosa dos Santos
Os olhos marejam lágrimas,<
Quando me pego a pensar,
Da minha esplendida terra,
Em quando eu saí de lá.
Do verde escuro das matas,
Do murmurar das cascatas,
Nos poços a derramar.
Das colinas verdejantes,
Da passarada a cantar,
Do lajedo onde eu sentava,
Para os cantos escutar.
Meu pensamento vagueia,
Sob o céu azul de anil,
Vendo as nuvens a passar,
Lindos desenhos formar,
Indo de março a abril.
Haviam alguns cajueiros,
Onde as cigarras cantavam,
No baixio, arroz e o canavial,
Os meus olhos alcançavam,
Nas encostas pouco íngremes,
O verde claro do bananal,
As emoções despertavam.
Dos amigos que ficaram,
Gente amiga, gente boa,
Os repentistas de proa,
Dos quais me lembro bem,
A fumaça expelida pelo trem,
Enquanto a serra vagueia,
Docemente serpenteia,
Pelas brenhas do Moquém.
Recordações que não morrem,
Permanece na memória,
Das criancices na infância,
Da juventude de glória,
Revolvo a reminiscência,
Transcrevendo para a história.
Feitosa dos Santos
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 15/11/2017 às 23h27
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