A tua ausência
A minha poesia se perdia nos meandros
Dos teus devaneios entre feixes coloridos
Como as luzes das ribaltas em noites de esplendor!
Em vão desejei segurar-te, pepita de poesia,
Com as centelhas de raios de sol
Deste teu céu incrustado em mim.
Percebi na tua ausência à luz do plenilúnio,
Com o olhar distante no infinito do teu estro,
Que nada supera o teu devaneio poético.
As horas que me inspiravam versos
Embalam-me agora no vento trazendo o bálsamo
Do teu perfume e das flores primaveris!
Em meio aos encontros, desencontros
E floradas de emoções, eu me vejo em sonhos
Apenas como sinônimo de algo sem mutação.
Uma toalha caida ao chão
Parece esperar as lágrimas sentidas
Do meu mundo em vestígios de refração.