... Seu olhar no meu olhar...
Seu olhar, no meu olhar...
Não foram suas palavras
Que o meu amor ganhou...
Não fora seu jeito de ficar sem jeito
Quando teu olhar no meu pousou...
Mas a forma como me olhou,
E o que teus olhos diziam.
Mas, no entanto a tua boca
Não me falou!
Quando teu olhar pousou no meu,
Vi que tua alma e a minha
se entrelaçavam... E as palavras...
Haaa!! As palavras que de tua boca
Saiam, não eram o que teu olhar
Expressava.
Dessa forma então caminhamos
Os dois, cada um, em outra direção
Eu via e ouvia, olhos e coração!!
Tu ouvias tudo lá fora
Pensando ter a voz da razão...
E como quem mente para si
Mesmos, fomos os dois
Guardando em segredo
De dois olhares mudos e,
Que diziam tudo...
O que nós escondemos por Medo!
Nossas vidas prossegue
Essa é a realidade...
De duas almas que sabem (de si)
E se conhecem de outras paragens.
De um passado de felicidade.
Sheila Brasília, 28 novembro de 2012.