NO APOSENTO DE MINHA MEMÓRIA
No aposento de minha memória
o que há é amor.
Mas não um amor poeta,
nem um amor solúvel...
Mas um afeto cujo esquecimento é o próprio futuro,
os planos não são planos,
mas ideias do agora.
Neste aposento... A chuva é uma voz Eterna.
A eternidade? Mil anos é como um dia!