Infancia Rural

INFÂNCIA RURAL (05/01/07)

Quantas saudades daquele pedacinho

de chão. No terreiro os primos correndo à vontade. A linda pesqueira do tio João.

Vó Amélia sorrindo em sua eterna bondade.

Quantas saudades de quando subíamos

o lindo pasto. Tia Gessilda à frente; eu, Maria

e Márcia logo atrás. Era um sentimento raro, vasto. Boas lembranças que o tempo nos traz.

Quantas saudades do rastro do jatinho. Era a

hora esperada para corrermos para o rio. No

meio do percurso, a querida casa do Tio Zezinho.

Piquepega por entre as pedras escorregadias

Quantas saudades de quando acendia-mos a fogueira. Por cima dela pulava-mos felizes da

vida. As conversas do cotidiano bem debaixo da mangueira. A alegria abundante numa infância tão querida.

Alexsandro Menegueli Ferreira