Um poeta , Um sonho!
Encontraram-se no tempo e eram recordações,
de tempos idos e presentes, sentidos, emoções!
Tinham nos olhos o poema e nas mãos o olhar,
No rosto o sentir, nos olhos a vontade de chegar!
Eram flores e talvez oceanos
A calmaria contra os desenganos
Das almas que enobrecem o universo!
Eram prosa, estrofe e verso!
Numa secretaria desnuda , se não me engano,
O poeta escrevia, Era um Ze Albano
De chapéu tês de céu, enquanto o mundo
Canta, pula e gira ,
Como suaves são as melodias de uma lira
Que afaga o carinho do celestial profundo!
Ali me sentei, quieto, pensante!
Era a pedra meu leito e o luar minha coberta
nesta noite quando o sonho cruzou o mar
Reinventou em flores celetiais ,
As palvras de um Poeta
Porque os versos são imortais!
( ao Ze Albano, com amizade)
2009.09.18-Celorico da Beira (Portugal)