O REI DO CANGAPÉ

O Rei do Cangapé

O moleque joga o cangapé

Ele sabe como é que se faz

Para não acertar o pé.

O Curumim é danado

Tanto que sabe da manha

Para não sair com o pé furado

Risca o Caminho

Finca no chão

Cerca o inimigo

Com emoção!

Arremessa sorrindo

Joga dançando

Zomba dos amigos

Sempre brincando

Ele joga “invocado”

A gente pensa que está errado

Todavia o cangapé

Acaba caindo em pé...

Esse moleque é gana

Tanto que já tem fama

Ele nunca perde a vez

Sou um eterno freguês

Certo dia ele foi encurralado

Uma única saída, tão estreita

Pegou seu cangapé e concentrado

Acertou na saída com sutileza!

Todos aplaudiram de pé

O inesquecível rei do cangapé.

(Jonathas Oliveira, do livro Céu de Pipas)

Jonathas Oliveira
Enviado por Jonathas Oliveira em 07/05/2020
Código do texto: T6940731
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