A COBRA

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Engole as presas inteiras

Não deixando nenhuma sobra;

Anda sobre o seu ventre se arrastando

Sobre o chão a nenhuma dobra;

Na camuflagem escondida ou disfarçada

A uma desenvolvida obra.

Das mais rasteiras criaturas

Aparentando a alguma poda…

Redonda a serpente

Enrolada como que uma roda;

Do limão a uma refrescante soda;

A uma vastidão estrondosa.

Características das espécies

Identificadas a selvagem moda;

Digerindo um alimento

Como que de algum tipo de porca…

Índios com as suas acalentadas ocas;

Umidades das sombras como tocas.

Buracos das superfícies servem de locas;

A uma edificação servindo como obra;

Bote de uma distância impulsionado a dobra;

Redondo a uma circulatória sobra;

Répteis que come o que mata a contrição que desdobra.

Passagens pelos morros ultrapassado a uma grota.

A peçonha ou não peçonha da mordida e habitat de uma cobra.