À UM PEIXINHO

À UM PEIXINHO

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Que coisa nojenta

Coma intenção de me enganar.

Com aquela visível linha de nylon agarrada,

Nem mesmo um tolo pra se descuidar.

Com o espaço enorme que há dentro dos rios, e do mar,

Nem imaginar!

Que uma bobeira de uma minhoca morta cobrindo um anzol,

Jamais irá enfim, me fisgar.

Pode botar qualquer isca pra variar !

Que eu vou mesmo é mar a dentro nadar,

Seu pescador invasor do mar de aguas doces e salgadas,

Que sai cedo de casa para navegar,

E por oficio, necessidade ou diversão pescar.

Vá se ferrar !

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 12/04/2016
Reeditado em 07/04/2018
Código do texto: T5602827
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