O trem que já vem
Quando eu era pequeno,
viajava de trem,
sentindo o balanço,
do seu vai e vem.
Hoje não há mais trem,
não mais ele vem,
que saudade eu tenho,
do balanço do trem.
Mas, quando fecho os olhos,
na memória me vem,
parece real,
que vem chegando o trem.
Na estação eu me vejo,
num banco a esperar,
ouço o apito do trem
e já vou embarcar.
Vejo passando o sorvete
o cafezinho também
a tapioca com coco
na janela do trem
vejo passando o menino,
o poste e a boiada,
da janela do trem,
observo a estrada.
Vejo passando a ponte,
sobre as águas do rio
e no escuro do túnel,
sinto forte arrepio.
Piuiii, piuiii!
É o trem a sair.
Piuiii! Piuiii!
Querendo partir.
Partindo ele vai,
partindo ele vai,
partindo ele vai...
Piuiiiiiiiiiiiiiiii...
* Poema reeditado
Quando eu era pequeno,
viajava de trem,
sentindo o balanço,
do seu vai e vem.
Hoje não há mais trem,
não mais ele vem,
que saudade eu tenho,
do balanço do trem.
Mas, quando fecho os olhos,
na memória me vem,
parece real,
que vem chegando o trem.
Na estação eu me vejo,
num banco a esperar,
ouço o apito do trem
e já vou embarcar.
Vejo passando o sorvete
o cafezinho também
a tapioca com coco
na janela do trem
vejo passando o menino,
o poste e a boiada,
da janela do trem,
observo a estrada.
Vejo passando a ponte,
sobre as águas do rio
e no escuro do túnel,
sinto forte arrepio.
Piuiii, piuiii!
É o trem a sair.
Piuiii! Piuiii!
Querendo partir.
Partindo ele vai,
partindo ele vai,
partindo ele vai...
Piuiiiiiiiiiiiiiiii...
* Poema reeditado