o guardião das estrelas
finda o pavio,
decai a última ponta de sol,
e um coração - lampião aceso –
guarda a noite.
‘quando criança tinha
cada estrela como lampião,
ansiosa por um senhor
velhinho,
de cajado em mãos,
que deixava sua cama,
pelas seis da tarde,
na carona do cometa,
a fazer ressurgir a luz
escassa com o dia.
quando criança...
era feliz...
o mistério repousava
sobre minhas pálpebras”.