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O GATO SEM NOME
 
Ele é preto e é branco,
É bonito e formoso,
Andando placidamente,
Bem imponente e garboso.
Carregando luvas brancas
Nas patinhas dianteiras,
Parecendo estar de botas
Nas duas patas traseiras.
Seis fiapos de bigode,
Três pretos o resto branco,
Sai pulando ao solavanco,
Com sua estrela no peito.
Daquelas só tem quem pode,
Ele é calmo, é vagaroso,
Só um pouquinho teimoso,
Mas às vezes ele explode.
Só bebe água em torneira,
Leite é bom estar gelado,
Ração só com muita fome,
Vibra com atum ralado.
Pra dormir edredom fofo,
Com as patas cria um ciclone,
Curte do luxo e conforto,
Só não lembro do seu nome.
O miado dele é harmônico,
Com timbre e limpidez,
Tal qual um toque sinfônico,
Bem límpido e em polidez.
Ora aparece, ora ele some,
alguns o chamam de simba,
Como não lembro do nome,
O chamo de Polonês.
 
                Rio, 15/03/2011
             Feitosa dos Santos