Casa rural - Bananeiras - Paraíba
HISTÓRIA DAS ESTÓRIAS
Pipoca é o milho que salta sob a pressão,
Farinha ou fécula é extraída da mandioca.
Do milho, a canjica, o cuscuz, o curau,
Espigas cozidas, a pamonha e a pipoca...
Sai da terra o feijão, mulatinho e macaça,
O moleque ao ouvir a história acha graça,
Gente que fica na floresta em sua maloca?
É a gente que retrata a terra e o Brasil,
O indígena, o caboclo, o arredio sertanejo,
Que plantam na terra e colhe a semente,
O homem do solo sabe fazer seu gracejo,
As crianças agacham-se no canto da sala,
O homem pede silêncio, gira no pé e fala,
Hoje tem peixe assado e muito caranguejo.
Tem batata doce, macaxeira e jerimum,
Quem quiser levante o dedinho da mão,
Sorri lá no canto o Julinho e o Dentuço,
Gasparini sisuda punha na boca o dedão,
O gato manco passa correndo e miando,
O Zuca zangado espanta o magro bichano,
Catita ladra na porta; será que viu ladrão?
Em meio a tanto alarido e tanta confusão,
O primeiro desmaio acontece, sono a vista,
O Rodrigo não aguentou, sono o desmaiou,
Pára seu Zeca, lembrou a Zilu anarquista,
Foram um, mais o outro e o outro também,
Zeca coitado, não faz gracejo pra ninguém,
Cansado da roça, o Zeca desmaiou na pista.
Rio, 25/01/2011
Feitosa dos Santos
HISTÓRIA DAS ESTÓRIAS
Pipoca é o milho que salta sob a pressão,
Farinha ou fécula é extraída da mandioca.
Do milho, a canjica, o cuscuz, o curau,
Espigas cozidas, a pamonha e a pipoca...
Sai da terra o feijão, mulatinho e macaça,
O moleque ao ouvir a história acha graça,
Gente que fica na floresta em sua maloca?
É a gente que retrata a terra e o Brasil,
O indígena, o caboclo, o arredio sertanejo,
Que plantam na terra e colhe a semente,
O homem do solo sabe fazer seu gracejo,
As crianças agacham-se no canto da sala,
O homem pede silêncio, gira no pé e fala,
Hoje tem peixe assado e muito caranguejo.
Tem batata doce, macaxeira e jerimum,
Quem quiser levante o dedinho da mão,
Sorri lá no canto o Julinho e o Dentuço,
Gasparini sisuda punha na boca o dedão,
O gato manco passa correndo e miando,
O Zuca zangado espanta o magro bichano,
Catita ladra na porta; será que viu ladrão?
Em meio a tanto alarido e tanta confusão,
O primeiro desmaio acontece, sono a vista,
O Rodrigo não aguentou, sono o desmaiou,
Pára seu Zeca, lembrou a Zilu anarquista,
Foram um, mais o outro e o outro também,
Zeca coitado, não faz gracejo pra ninguém,
Cansado da roça, o Zeca desmaiou na pista.
Rio, 25/01/2011
Feitosa dos Santos