A Abelhinha Jasmim

A abelha Jasmim

Voando ligeira no amplo jardim,

Faz o pequeno cão

Correr célere pelo chão.

O zunido de suas azinhas,

Pousando levemente nas diversas flores.

Transporta em suas patinhas

Vários tons de lindas cores.

Carrega também o pólen.

Indo e Vindo com precisão,

Jasmim se destaca dos outros,

Pela sua execução.

Ação ao sugar o néctar,

Ação de transportar o pólen

Fazer a cera no favo,

Ajudando como convém.

A noite observa o luar,

As estrelas no firmamento,

Os vagalumes faiscando,

Buscando acasalamento.

Jasmim assim que o dia nasce,

Aquece suas azinhas,

Voando sobre a roça de alface,

Brincando com as rolinhas,

Uma chuva atrapalha,

A tarefa a ser realizada,

Jasmim adentra o casulo,

Vê a cera formada.

Assim que a chuva cessa,

Jasmim voa ao jardim,

Indo de flor em flor,

Num canteiro sem fim,

Com alegria e amor.

O favo esta quase cheio.

Da quase para sugar o mel,

Jasmim não vê a hora,

Vem o homem o leva embora.

Jasmim voa rápido ao jardim,

Diz a sua mãe o acontecido,

Sua mãe olhando-a com ternura,

Se assim foi, foi merecido.

Jasmim nada entendeu,

E quando vê o homem indo embora,

Lhe da uma ferroada que tanto doeu,

Jogou o favo fora.

O homem gemia da dor inesperada,

Jasmim voa rumo ao favo no chão,

Seu mel pelo chão derramava,

Jasmim o suga com devoção,

O homem a vê se deliciando,

Levanta o braço e com o chapéu,

Quer mandar Jasmim ao leu,

Mas ela de novo sai voando.

Quando chega junto aos familiares,

Cansada da grande viagem,

Oferece a sua mãe um pouco de mel,

E feliz olha a grande paragem.

ANEZIO
Enviado por ANEZIO em 28/08/2010
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