A Abelhinha Jasmim
A abelha Jasmim
Voando ligeira no amplo jardim,
Faz o pequeno cão
Correr célere pelo chão.
O zunido de suas azinhas,
Pousando levemente nas diversas flores.
Transporta em suas patinhas
Vários tons de lindas cores.
Carrega também o pólen.
Indo e Vindo com precisão,
Jasmim se destaca dos outros,
Pela sua execução.
Ação ao sugar o néctar,
Ação de transportar o pólen
Fazer a cera no favo,
Ajudando como convém.
A noite observa o luar,
As estrelas no firmamento,
Os vagalumes faiscando,
Buscando acasalamento.
Jasmim assim que o dia nasce,
Aquece suas azinhas,
Voando sobre a roça de alface,
Brincando com as rolinhas,
Uma chuva atrapalha,
A tarefa a ser realizada,
Jasmim adentra o casulo,
Vê a cera formada.
Assim que a chuva cessa,
Jasmim voa ao jardim,
Indo de flor em flor,
Num canteiro sem fim,
Com alegria e amor.
O favo esta quase cheio.
Da quase para sugar o mel,
Jasmim não vê a hora,
Vem o homem o leva embora.
Jasmim voa rápido ao jardim,
Diz a sua mãe o acontecido,
Sua mãe olhando-a com ternura,
Se assim foi, foi merecido.
Jasmim nada entendeu,
E quando vê o homem indo embora,
Lhe da uma ferroada que tanto doeu,
Jogou o favo fora.
O homem gemia da dor inesperada,
Jasmim voa rumo ao favo no chão,
Seu mel pelo chão derramava,
Jasmim o suga com devoção,
O homem a vê se deliciando,
Levanta o braço e com o chapéu,
Quer mandar Jasmim ao leu,
Mas ela de novo sai voando.
Quando chega junto aos familiares,
Cansada da grande viagem,
Oferece a sua mãe um pouco de mel,
E feliz olha a grande paragem.