Sou curumim
Sou curumim,
menino índio,
vivo na mata,
da caça e da pesca,
colhendo os frutos que a terra dá.
Durmo de rede
em minha maloca,
acordo cedo,
toco flauta de taboca.
Danço pra lua,
pinto meu rosto,
tomo banho no rio
todos os dias.
Remando vou na minha canoa,
uso meu arco e flecha
e me divirto com a minha peteca.
Sou curumim, menino índio,
não tenho medo de onça
ou qualquer bicho do mato,
vivo na floresta,
distante do asfalto.
Moro na tribo,
minha grande família,
sou curumim,
valente guerreiro,
faço parte do povo brasileiro.
Todo dia era dia de índio
Baby do Brasil
Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar
Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim
Antes que o homem aqui chegasse
Às Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril
Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril
Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar
Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora
Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim
Terêrê,oh yeah!
Terêreê,oh!