EXÍLIO
Eu sou um homem “calado”,
Que gosto de viver só.
Muito já fui maltratado,
Sem piedade nem dó.
Por isso prefiro a solidão,
Do que sofrer novamente.
A dor da ingratidão,
Machuca a alma da gente.
Embora eu diga solidão,
Mas jamais estou sozinho.
Cristo é o meu guardião,
E sempre me dá seu carinho.
E assim eu vou vivendo,
Em me exílio voluntário.
Estou feliz escrevendo,
O meu inspirado diário.
Descrevo as grandes bênçãos,
Que todos os dias recebo.
Nele escrevo a ação,
Que de Cristo eu percebo.
No meu diário contém,
Muita alegria e felicidade.
Que meu Senhor sempre tem,
Para quem vive a verdade.
No meu diário eu conto,
A saudade de quem amo.
Sonhando com um encontro,
Meus sonhos não me enganam.
E assim eu vou vivendo,
Com meu coração feliz.
Estou sempre aprendendo,
Lições que Cristo me diz.
Sou feliz porque venci,
Toda vaidade do mundo.
Cultivo a paciência,
Em minutos e segundos.
O meu Deus me dá de tudo
Para sem luxo viver.
Nada, nada me faltará,
Se a Ele eu obedecer.
Por isso eu vivo feliz,
Na doce paz do Senhor.
Só faço o que Ele diz,
Desviando-me do tentador.
4/8/2012 – 18h34min
O autor é membro Efetivo da Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim, fundador e primeiro Presidente eleito da Casa da Cultura de Cachoeiro de Itapemirim.