Oh minha alma
Diz-me porque oh minha alma!
Porque freima e se volve em mim
Procura a aragem da calma
Pelos prados campos e jardins
Sobe a um expoente de luz
Com sublime alacridade
Esmera-te no etéreo e conduz
Um vôo para espiritualidade
A bordo das tuas asas
O supérfluo não subsiste
Mas busca a brandura primaz
Do ágape amor de cristo
Busca para ti o abrigo
Onde descansa o meu espírito
Volta-te ao esconderijo
Daquele que é o altíssimo
Vai ao lugar seguro e secreto
Reduto de imensurável amor
Nobres fontes ainda encobertas
Revelar-se-ão a quem busca o senhor
Kainha Brito