Soneto do desespero

"Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e acabam-se, sem esperança" (Jó 7.6)

Por que estou me sentindo assim?

Por que estou tão desanimado?

Por que me sinto malogrado?

Por que já não conheço a mim?

Será meu Deus, chegou meu fim?

Será que eu fui derrotado?

Estou perdido, estou prostrado?

Já não tem cura mais pra mim?

Está tão difícil, tão ruim.

Já não há flores no meu prado,

Eu juro! Estou desesperado!

Já não há gozo nem festim.

Está quase tudo acabado,

Eu juro! Acreditai em mim...

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Em: Diário de um seminarista

Wellington Varjão Poeta
Enviado por Wellington Varjão Poeta em 05/09/2011
Reeditado em 05/09/2011
Código do texto: T3202195
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