Soneto de Peleja
Cingí os lombos, vestí a armadura
Que diga o fraco: Forte sou agora!
Peleja! Seja noite ou seja aurora
Que a dor intensa n'alma é só brandura.
No espírito do homem, maior guerra:
A corrupção, a carne do pecado...
O dom da graça à guerra é conclamado
E a morte e a culpa, a graça as tais soterra.
Parai e olhai porém, que há mais caminho
E saiba: Nas batalhas no'és sozinho
_Meu Deus, estai conosco e dê-nos forças.
Que diga o fraco: Forte sou agora!
Peleja! Seja noite ou seja aurora
E que o caminho mal co'o bem distorças.