Marinheiro da vida
Minha vida...
Ando sobre madeiras
Alinhadas no chão onde piso
Aqui não temos fogueiras
Mas ecoa pelos ares meu grito
Alguns que aqui se encontram
São fortes e sisudos
O sorriso quase não praticam
Pois a vida só os deu infortúnio
Eu não, sou diferente
Quando no furacão o barco tomba
Meu pensamento viaja até minha gente
E a morte não me assombra
Eles não, pobres coitados
A maioria são ladrões
Fugitivos e procurados
Na hora do medo não têm
Momentos felizes para serem lembrados
Quando estou sozinho vou para o cais
Olhar para o mar infinito
Lágrimas dos meus olhos caem
E pensamentos de otimismo em mim infiltro
Muitas milhas estou longe de casa
Por que estou aqui? A vida quis assim
E ela tem sido amarga
Por que meu povo esta longe de mim
Sou capitão desta embarcação
Comandante desta tropa
Constituída por ladrões que a alma já é morta
Vou seguindo assim
Pois essa é minha condição
Esperanças tenho em mim
De voltar para a terra do meu coração!
EDWARD IV
(poesia psicografada)