SONETO DO OLHAR

Quem é que aí está a olhar?

Quem à porta da alma está a bater?

O que meus olhos podem me dizer?

Quem em mim está a se expressar?

Oh meu Senhor,

Quando em cegueira eu não te ver,

Revele-se em meu Ser,

E aparta-me de mim, por favor.

E quando meu verbo não for Tua expressão,

Silencie minha voz,

E deixe-me falar o coração.

E quando em mim rugir o meu ato mais feroz,

Cante em mim a tua canção,

Recolha-me em Teu manto e seja o meu porta-voz.

Gratidão!

Débora Ananda
Enviado por Débora Ananda em 12/02/2024
Reeditado em 12/02/2024
Código do texto: T7997398
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