As forças vigentes entre mim e ela.
Não adiantam, nem mandingas fervorosas,
De forças desintegrantes, invejosas.
Os olhos dela me seguem, até nos sonhos,
Onde nos refazemos dos momentos enfadonhos,
E onde trocamos, ternamente, tantas juras,
E voltamos refeitos ao nosso mundo de amarguras.
De que adianta, o muro que nos separa,
A felicidade nos custar tão cara!?
De que adianta o desperdiçar de tantas vidas?
De que adianta causar-nos todas essas feridas?
Se é tão fluídico o que vivemos e sentimos
E em oração, do fundo do coração,
Dos nossos deslizes nos redimimos.
Não adiantam estratégias maldosas,
Tais quais os espinhos das rosas.
Nosso amor nunca foi coisa de agora,
Ela sempre foi o meu tudo e minha senhora,
Vencemos eras, por nosso imenso amor alados,
Amargamos gaiolas, anilhas, visgos, tristes passados,
E o nosso galho é um atalho, onde o amor vigora
E onde gorjeamos e louvamos a quem nos protege e adora.