Pedra Filosofal
Alquimia, uma ciência(?) perdida(?).
Transformações magníficas,
Conduzidas por quem? Pelo quê?
Humanidade, enquanto segue seu rumo tão exibida,
Tão agitada e tão destrutiva,
A morte a espera numa próxima página.
O mundo gira, gira e gira.
E quando para, num momento,
Na petrificação de uma memória,
O Sol lhe ilumina,
Aos poucos lhe elimina.
Raios cósmicos, pulsos de Hélio,
Nos dão vida, e nos tomam a vida.
Sansara gira, sansara para.
À noite, o andarilho se deita nas areias,
Se cansara.
As estrelas brilham, distantes de nós, distantes entre si.
Mas brilham. Esperança vaga, rara.
Pequenas, mas numerosas.
Descem no fechar dos olhos,
E escorrem de nós
Numa vívida pedra vermelha.