UM DOMINGO NA GAMELEIRA
UM DOMINGO NA GAMELEIRA
Era mais um domingo, além dos vividos,
Quando a garganta venceu os papéis,
Enfrentando ecos que ferem os ouvidos,
E assim eu declamo com os menestréis.
Os repentes do vento na tarde sedosa,
Farfalhavam os arbustos diante da encosta,
Como num acalanto dos dedos de prosa,
Que são requisitos cobrando a resposta.
E ela vai surgindo em todas as bocas,
Que já não se calam diante do açoite,
Porque a resposta é o fim dos segredos,
Pois a gaiola se escondia da noite.
E foram mil versos e tanta poesia,
Que a tudo inflava nas chamas do vento,
Pois a boca que cala só fala heresia,
Quando a vida nos diz que ainda dá tempo.
E Iroko nos cobra os laços no caule,
Como a fita contorna toda cabeleira,
E sela o acordo pro tempo que vale,
Gozando na sombra da mãe gameleira.
⏳🌪️🌦️⌛
UM DOMINGO NA GAMELEIRA
Era mais um domingo, além dos vividos,
Quando a garganta venceu os papéis,
Enfrentando ecos que ferem os ouvidos,
E assim eu declamo com os menestréis.
Os repentes do vento na tarde sedosa,
Farfalhavam os arbustos diante da encosta,
Como num acalanto dos dedos de prosa,
Que são requisitos cobrando a resposta.
E ela vai surgindo em todas as bocas,
Que já não se calam diante do açoite,
Porque a resposta é o fim dos segredos,
Pois a gaiola se escondia da noite.
E foram mil versos e tanta poesia,
Que a tudo inflava nas chamas do vento,
Pois a boca que cala só fala heresia,
Quando a vida nos diz que ainda dá tempo.
E Iroko nos cobra os laços no caule,
Como a fita contorna toda cabeleira,
E sela o acordo pro tempo que vale,
Gozando na sombra da mãe gameleira.
⏳🌪️🌦️⌛