Grito da Alma
Quando a alma sente dor
Libera então o seu grito
Faz a Deus o seu clamor
Transpondo o infinito
Leva o poeta a compor
Externando em dissabor
Exéquias em seu rito
Choro de libertação
Do fundo d'alma aflita
Que sangrava o coração
Numa busca infinita
Seu prazer é na presença
Daquele que tem a essência
Santa, pura e tão bonita
Terá essa alma acalento
Após ter se derramado
À aquele que dá alento
Tirando seu jugo pesado
Alegra-te alma sedenta
Naquele que te alimenta
Atenda de Deus o chamado
A dor então se desfez
A alma enfim se libertou
Não caia na teia outra vez
Esse nó se desatou
O trauma tão dolorido
Por esse caminhar sofrido
No passado já ficou
Kainha Brito
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Imperatriz MA
Segunda Feira 07/09/2020
15:29m