AOS PÉS DE IROKO

Em meu silêncio clamo
Que os jardins ficaram escuros
O céu abrir-se-á em lágrimas
Para a justiça ser feita
Contra aos que julgaram
E Iansã lançará sobre os caluniadores
Tempestade e relâmpagos
Xangô fará justiça com fogo de luz
Oxalá me abençoará em seu manto
Enxugando minhas lágrimas
Obá causará o revolto das águas
Doces e salgadas para afoga-los
Pelas mentiras derramadas profanada
Iemanjá mostrará a luz que me guiará
E atormentados ficaram em juízo
E afogará o mentiroso em mentiras
Ogum com sua espada cortara matará
Essa mentira cometida ao meu ser
Ewá enxugará meu pranto
E fará o jardim escurecer
E Nanã me tirará do sofrer
Mostrando-me a mentirosa na lama
Com toda sujeira imposta à mim
Oxóssi dar-me o caminho
E sua flecha atingirá o meus inimigo
Escravos das lamentações...
Meu Ori será protegido
Pelos abraços Oxum
Nos lindos lagos cristalino
E Exú mostrar-me-á o caminho
Em branca paz de amor
E Omulá me irá me cobrir
Com palhas consoladora
Até os malfeitores estiverem
Sepultado em melancolia
Com suas mentiras consciente
E Ossain me dará água
Com ervas das matas de sagradas
E assim viverem mais sublime
No ilê de todos meus Orixás
Através de Oludumará
Que olha-me do Orun
Com amor e afeto.

 
Sérgio Gaiafi
07 de novembro de 2019

 
Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 07/11/2019
Código do texto: T6789704
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