TRAVESSIA

Quando eu, daqui partir,

Em minha canoa de Itaúba,

Não quero ritos desalentos,

Nem tolos choros: mártir

De sentimentos cinzentos.

Meu desejo é a paz luzente

Em lembranças de alegria.

É reviver o frescor ridente

De minha humilde história

Dormida na rede do alento.

Assim poderei atravessar

O majestoso rio da poesia,

E do outro lado da margem,

Unir-me aos entes queridos

Cantando a saudade florida!

Eylan Lins
Enviado por Eylan Lins em 15/05/2014
Reeditado em 01/06/2016
Código do texto: T4807141
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