O vale dos álamos
O ambiente morto ao ruído das ondas...
Nas marinhas, inunda a atmosfera de brutalidade,
mal o manto celeste luta por ainda fazer-se luz.
Sem merecer esta paz sepulcra dos enfermos,
divago nos Nordestes sopranos que emitem
a vagueza dos desertos em presença duvidosa…
Só cavalgadas quebram os ramos das bocas murmurantes
entre os gemidos de uma canção praieira.
Por aquelas dunas desbravadas,
cantam hinos da vitória, nos ninhos encantados dos matagais,
os poetas de uma nação submersa, festejando o passado
[ao som de madrigais.
Numa aclamação mútua, as palmeiras ensaiam as belezas
em conjunto com os álamos…Num lugar
onde toda a natureza é oficina de prazeres.