DEGRAUS DA EXISTÊNCIA
Em luzentes degraus de sonhos,
Vou galgando o meu destino,
Desnudando vaidades insanas
E descobrindo a cada dia,
Horizontes altaneiros
De jardins belos florídeos
Em continentes perdidos!
A miragem que domina
O enfoque dos meus dias,
Traz o embalo irrequieto
Do meu ser que a sós flutua
Nos ventos brandos de outono,
Ou se projeta entre sombras
Em noites de ventanias!
Nas paisagens mais exóticas
De glamour e poesia,
Repousa o meu corpo inerme,
Desfrutando a existência de flores
Até que, cumprida a missão terrena,
Eleva-se à morada eterna
Do céu dos anjos de amores!