Succubus
Ao dormir, vagando no campo onírico,
Morpheus nos dá um privilégio,
Somos visitados pelo ser mítico,
Uma entidade noturna que usa sortilégio.
Um Succubus logo nos domina,
Tomando a forma de mulher desejada,
Rompe a linha e adentra o sonho da vítima,
Copulando com seu corpo pela madrugada.
Não é necessário que seja de noite,
Mas tais seres parecem preferir atuar nas trevas,
Vão seduzir e explorar a mente como se fosse,
Um catalizador da libido que o descanso contivera.
Sugará toda a energia reservada,
Gerando homúnculos demoníacos,
O sujeito que dorme com a mente prostrada,
Será consumido de um jeito aprazível.
Quando acorda pela manhã, o corpo exausto,
A prova da investida será resquício de polução,
Se contetará ao restar uma memória do momento fausto,
E será vampirizado noite após noite com simpática devoção.