marcas.
passamos e deixamos marcas
mas qual a profundidade delas?
o que ficará marcado no coração dos outros?
o que ficará de nós, na própria existência das coisas?
e principalmente
o que ficará de nós, conosco mesmo?
pode ser até relevante esse pensamento
mas, pra quem acredita numa missão individual
em prol a si e aos demais
é algo intrigante, algo que incomoda
em algum momento do viver
pois, espera-se que a existência como humano
não se resuma num mero transitar
pelos fatos e circunstâncias
pela própria vida
como algo sem foco, sem objetivo
sem um pertencimento na construção
do aprimoramento mútuo
cabe a cada um de nós
imprimir com sua força de caráter
e de fidelidade à DEUS
sua presença no viver geral
deve-se exprimir com intensidade
e com as positivas atitudes
a passagem
por essa realidade transitória
às vezes, podemos nos enganar
com a fugacidade das sensações ilusórias
até preencher-nos com futilidades
de forma, a desviar-nos de nossa marcação pela vida
com a intensidade esperada
com o nosso melhor, de verdade
mas devemos ter a clareza
da limitação do tempo
nesta oportunidade ímpar, que temos
para concretizarmos neste ambiente
nesta chance única, do agora
a mais nobre maneira
de nossa presença marcar.
paulo jo santo
24/12/2010 - 04h35