SEGREDOS

Longe, afora alma

Abraço mundos

De divina calma.

Caminhos infindos.

De ideais lindos.

De quem, por mais saber clama.

Mas o mundo, não é, só luz que inflama

A alma dos avindos.

Há também locais hediondos.

Que, à existência nos chama

E exacerba medos profundos.

Oh assim voar!

Sem peso. Sem solidão.

É como ao mundo doar

A celeste imensidão.

É saber perdoar

Tudo o que foi ingratidão.

É viver sem magoar

Seguindo com rectidão

Nosso humano toar.

Celeste de tantos segredos.

Sois de infinitos degredos.

E de piedosos credos.

Na virtuosidade de vossos mereceres.

Que, os mundos de mais saberes

Purifiquem universais éteres.

Ao universal encontro de todos os seres.

Eduardo Dinis Henriques

eduardohenriques
Enviado por eduardohenriques em 18/09/2009
Código do texto: T1817701
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