O Morrer!!! (versãoII)
No expirar para o universo
O esvaecer dos sentidos
Na simetria do invólucro
O silencio do sepulcro
No transcender do espírito
A inflexível peregrinação pelo perdão
No cobiçar da salvação
A perene indagação da mística reencarnação
No descolorir do soluço,
O luto!
No desproporcionado da tristeza,
O seguimento!
Na ausência,
O recordar!
No desterro do morrer, quem sabe, o reencontrar...
Emanoel Fereira da Silva - "MANOLLO FERREIRA"
Pedagogo, Professor, Escritor...
Piranga - Juazeiro - Bahia.
A Quem Me Degusta Por Me Sorver!
Ao som da minha morte, no esplendor do incontroverso, gargalhas para mim,
numa nuancem de cores este poema, Para que no desterro do viver, meus dizeres
não se atenham a uma póstuma lamuria de vida em preto e branco, agora, já cravada ao crepúsculo imperativo de um tumulo, envolto por sua intrínseca afasia... A mim... Sorver!