Lágrimas
Minhas lágrimas descem a face triste
Pois a prisão que em ti existe
Faz verter a água no azul do olhar
A incompreensão com um dedo em riste
Decretou a falência de um alegre poetar
Sobrou uma angústia enclausurada
E em meu rosto um imenso mar
Tropeço em conchas, salgo a saliva
Meu lamento é discreto, fico a esperar
Que um mar revolto devolva tua liberdade
Para que voltes outra vez com letras brincar...
Minhas lágrimas descem a face triste
Pois a prisão que em ti existe
Faz verter a água no azul do olhar
A incompreensão com um dedo em riste
Decretou a falência de um alegre poetar
Sobrou uma angústia enclausurada
E em meu rosto um imenso mar
Tropeço em conchas, salgo a saliva
Meu lamento é discreto, fico a esperar
Que um mar revolto devolva tua liberdade
Para que voltes outra vez com letras brincar...