Chave de portal
Uma ode para o canto interrompido
Que à taça derramada de amargura
Transformada num memorial eterno
Negativa a face dum perdido outrora salvo.
Feito quem pega uma chave de portal
Vê-se puxado interiormente para baixo
E sob os restos mortais de seus antepassados
Aterrisa já caído e mui cansado.
E os olhos mortais de um basilisco
Sua ignorância é incapaz de enfrentar,
Tem boas idéias cujo fim é sem bom cabo
E se alguém forte é avistado, se alivia.
Diante da morte já rendido fecha os olhos,
Pagando em vida a sorte infame que buscara
Com a sombra fraca desta vida não rompera,
E vê se util só quando abre a caretira.
Pobre do pobre, o de alma altiva
Que estando nu, nunca perde a auto visão,
Que perde tudo mas não perde a razão
Olhando a morte como rápida punição .