Papilon
esse é o mundo ao qual pertenço
que é distante de tudo que é aquém
que nos sonhos revela-se
que se abre ao fechar meus olhos
doloridos esses displays mecânicos
da máquina que aprisona-me
da realidade perfeita e intagível
dos sentimentos intensos da alma
ah! o bater das asas da borboleta
quando se tocam os cílios
a dor de contemplar-me como
verme a contorcer-se na lama
do mundo platonico dos sentidos
esparança de voltar pra casa?
quando o penetrar progressivo
do chorume cessar nos poros
dessa natureza caída andante
e o que apodrece for obsorvido
pela crisálida terna de além
eclodindo para o que é vivicante
então poderia voar rumo aos portais
eternos as portas de cabeças erguidas
ser recebido pelas mãos transpassadas
no meu saudoso lar distance em Beulá