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SONETO DO QUARTO ESTRELADO

Eu que tenho os olhos postos no infinito.
Quimerosa alma dos tempos de eu menino,
Encantadora criança de sorriso genuíno,
Preces de teus lábios, um louvor, um rito?

Cabeleira negra, anseios sobre o futuro.
Como se pudesse adivinhar pelas lentes
Dos antigos óculos, pelo espesso muro,
Tudo que em seu calmo tempo era ausente.

Eu tinha quase certeza
Da falência da minha vida,
Vislumbrava as terezas

Acima de cadafalsos prendidas,
A efêmera de todos surpresa,
Do nebuloso dia da minha partida.