O QUE FEZ
O QUE FEZ
Mesmo andando em enseadas,
Enfrentei os meus dragões.
E não foi conto de fadas,
Mas batalhando contra os cães.
Já se foram os tempos sábios,
Em que haviam os anciãos,
Pois morreram ou se mudaram,
Deixando a todos na mão.
Sobrou só a indiferença,
Que fiquei bem assustado,
Se a tolerância e a decência,
São deixadas para o lado.
Foram tempos de açoites,
De cansaço e de terror,
Trabalhando até de noite,
Num mister de tanta dor.
Muita estrada, em curva ou reta,
Socorrendo a quem precisa,
Enfrentando o sol que pela,
Com meu corpo que agoniza.
É assim que esquecemos,
Que o corpo é algo fraco,
Ou quando não entendemos,
Que na vida há um distrato.
E o tempo é implacável,
Ao cobrar o que ofertou,
Não importa em qual horário,
Chega junto, e já levou!
Só por isso te proponho,
Viva o hoje, se sextou,
Pois a vida é muito breve,
E o que fez é o que restou.
O QUE FEZ
Mesmo andando em enseadas,
Enfrentei os meus dragões.
E não foi conto de fadas,
Mas batalhando contra os cães.
Já se foram os tempos sábios,
Em que haviam os anciãos,
Pois morreram ou se mudaram,
Deixando a todos na mão.
Sobrou só a indiferença,
Que fiquei bem assustado,
Se a tolerância e a decência,
São deixadas para o lado.
Foram tempos de açoites,
De cansaço e de terror,
Trabalhando até de noite,
Num mister de tanta dor.
Muita estrada, em curva ou reta,
Socorrendo a quem precisa,
Enfrentando o sol que pela,
Com meu corpo que agoniza.
É assim que esquecemos,
Que o corpo é algo fraco,
Ou quando não entendemos,
Que na vida há um distrato.
E o tempo é implacável,
Ao cobrar o que ofertou,
Não importa em qual horário,
Chega junto, e já levou!
Só por isso te proponho,
Viva o hoje, se sextou,
Pois a vida é muito breve,
E o que fez é o que restou.