SILÊNCIO
Eu não sei quem é você de fato;
Porque não o conheço mais...
Quero te conhecer novamente;
Mas, nesse meu silêncio resguardado;
Às vezes, um tanto perturbado;
Silencio o tu que existe dentro de mim;
Existindo em você, o silêncio.
Calo-me diante do teu silêncio;
Porque eu não quero que saibam;
Quem de fato calou-se na história d'amor;
No entanto, estou na distância que nos separa;
E, de fato, procuro ser mudo enquanto falas.
Por não querer mais entende-lo;
E nem procurar compreender-me;
Diante deste fado que toca;
Na despedida do nosso enlace;
Que é-nos apenas uma questão.