Divagações do Ego

Acordar e nada fazer. Inflar pulmões, soluçar, chorar. Balbuciar meias palavras. O que fazer? Sobre o quê sorrir? O quê beber, comer? Ato de coragem! Água no cantil: Beber! Bochechar, cuspir. Janelas abrindo-se. Sol adentrando as retinas e arredando as cortinas do coração. Sangue fervendo. De casa saindo .......Lábios sorrindo !! Estamos Vivos e isso é tudo! A dádiva da Vida manifestando...! Vamos Abrir as Janelas da Alma e deixar o Sol adentrá-la. Percepções Mil. Estamos à beira de algo maior... Extraordinário... Sonhos realizados, metas batidas, concluídas... Holofotes, percepções, ações, traumas, um banho de vida, a nudez sendo vestida, travestida, a nudez de ar, nudez de tudo que nos falta... Nudez do melhor da vida: a Satisfação... A Sabedoria... Vestindo-nos de Bom senso... Rasgando o sétimo véu e invadindo meu Eu, meu Céu, e que por detrás do Santo dos Santos, o que há? Os raios do Sol estão se recolhendo. Meu rosto já não ferve mais... Vida que se vai... Que se esvai... Hora de retornar ao esconderijo... Qual Vampiro, Drácula, para lugar recluso... E fazer uso de meu celular e estar, de novo, no mesmo lugar em que estive fisicamente, menos na sua mente, porque minha ingerência é pequena e despretensiosa.

Venerável Beda
Enviado por Venerável Beda em 05/07/2020
Reeditado em 07/07/2020
Código do texto: T6996680
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