Não dá pra fingir
Não dá pra fingir
Que sempre está bem,
Tem horas que queria fugir
De tudo que rouba a vibe que me deixa zen.
Queria não ser inseguro,
No meu coração lá no fundo
O escuro
Ganha vida
E interrompe a minha poesia.
Meu violão arrebentei a corda sol,
Não me ilumina mais,
O céu se fez pó ,
E agora em fragmentos
O vento carrega.
Se eu pudesse voar
Eu nunca mais desceria,
A imensidão cruzar ,
Por aí
Sem exitar.
Bem assim
Não fica,
A realidade trinca
Toda fantasia
Que a gente imagina.
Não me prendi
No solo que é duro
Com a vida,
Meus pés tirei
E surpreendi,
Ao alcançar o topo do mundo
Onde minha liberdade estava escondida.
A gravidade
Dos alternativos caminhos
Da sociedade
Me traz a realidade,
Não quero pensar
No que deve ser verdade.
Criar eu vou
Uma poesia com o céu desmanchando,
Trazer de volta o sonho que se afogou ,
De viver um amor recíproco
Que não é equívoco .
Algo sem fim
Algo assim
Com sabor de infinito