EM CINZAS
EM CINZAS
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Prenúncios de um amor que perdeu a cor
Que vagam pelo mundo nos sonhos descontentes;
Léguas pelejantes pelas ruas bagando ausente,
Embargos cargos da intensa sensação de uma grande Dor.
Afastando viajando a distração intermediação a estar carente,
Lágrimas esparramadas escorrem dos olhos a triste chorar,
Decepções razões balançando o mando disposto a abalar,
Solidão daquele que abandonado passa a ser um indígenas.
Pela ilusão de um amor nas pétalas da flor a despontar,
Decepções implicações ações a estrada ir embora,
Olhos atirados a molhados dispersados a uma dimensão a fora,
Estilhaços bagaços daquilo que perdeu a se lamentar.
Tornando cinzas desfeitas a uma ruidosa separação,
A importância por ser uma da intervenção das mais lindas,
Valendo pelo peso mais intenso desequilibrando a berlinda,
Silenciado cadeado acorrentado pelo que resta a suportar.
Abandonados lares a alusão das sombras pombas a morar,
Amor platônico cônico do que restou a um restante, ainda,
Noites anfitriãs de uma consolação que a ânsia a infinda…
Lembranças perpassantes das horas pela conveniência a delegar.
A uma lança de um olhar distanciado a que há de alcançar,
Destroços aos trocos desfazem insígnias de um causticante amor,
Versos deveremos desabafos abafos restringidos por um trocador,
Restantes inebriantes instantes das sementes a que deva recomeçar.
Daquelas cinzas em cinzas sobrevoando por cima de algum lugar,
Ventos que levam e trazem esperanças por incorporada comoção,
Espaços compassos dos laços a redimida reiniciada ação;
De uma contagem viagem de um início novo a que há para recontar.