Clamor do desalento

Quanta Teimosia! Ó quão tamanha perversão!

Quão farta ignorância que me traz à perdição!

Ó quão fértil a escassez em que se encontra o meu ser!

Que virtudes ou riquezas pode então em mim haver?

Onde fostes ó discipina? Porquê foges de mim?

Onde estás tu, ó prudência? não me deixes aqui só!

Sabedoria! Ó! Por Deus! Aceite meu perdão!

Me encontro destroçado em Angustiante assolação.

Pai Santo, querido e amado! Criador dos céus e da Terra!

Soberano sobre as nações! Magestade sempiterna!

Tenha misericórdia de tão vil pecador!

Ao qual não possui nada, além de grande e terrível dor.

Que chora e lamenta pelo seu deplorável estado!

Geme e se flagela no enfadante padecer!

Padecer carente, conciente do enfado.

De conviver com o mal e dele estar impregnado.

Na errante vida pecadora que padeço em viver.

O Bardo Cristão
Enviado por O Bardo Cristão em 03/10/2019
Reeditado em 30/10/2019
Código do texto: T6759873
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