TERASIA
Nasce na minh'alma lágrimas;
Um prelúdio ancorado no caos;
Possível naufrágio d'alma;
Ao dar-me sui generis o ego em opus;
Minha atribulada vida dei;
Em cores breu no arco de néon;
Das ilusões infindas das noites em silêncio;
Que existem por ter-me nas noites;
Nas passagens em névoa o despedido;
Dentro da imaginação da imagem do pensar;
O ato que faz-me presente em ti;
Na lenda existente do ledo engano;
Reflexos partidos em pedaços de mim;
Em vidros coloridos com aro-íris;
Multiplicando-se em folhas secas;
O adeus que veio de longe;
Visitar-me no leito do descaço.