Ampulheta da vida...
O sol se pôs e logo vejo a noite se aproximar, o tempo urge, e a ampulheta do tempo, marca a vida efêmera, finita e temporal, no cais vejo o mar calmo, que te levou de mim, as gaivotas voam e gorjeiam esperando a exata hora da sobrevivência, no olhar de quem parte vejo a profunda tristeza, porque não sabe se volta, no peito de quem fica, um vazio imenso que não tem mais fim, mas a vida segue, tal qual um barco desgovernado, a deriva e sem destino, procurando o seu porto seguro.