A catedral de Alceu não tem mais Valença
Caiu, o som da alegria!
E os acordes tristes do ré menor
numa frequência, cada vez maior,
Do lá emburrado não são nem sacristia,
Desta catedral de um canto só!
Mesmo assim duelam
Para ver quem usurpa o direito,
De apossar-se de mim,
Dando pressa à missa do meu fim!
Aí de mim, Copacabana,
Por esconder de alguém
A amada que ele tanto ama!
vida gélida, de uma cálida chama.
Tentar parar o tempo
Enquanto a alma está parada?!
E o relógio segue,
Seguindo a casa, sempre mais bagunçada!
Inda que o segundo não tivesse paradeiro,
E o segundo somente num sino sussurrando,
Toda a eternidade deitaria pelo cano
Pois nessa catedral não ressoa um "te amo"